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Independência do BACEN


A independência do BACEN - Banco Central do Brasil é uma questão polêmica, pois, ele como controlador da oferta de moeda, melhor seria estar imune aos desmandos politiqueiros do chefe executivo - mas os escândalos pelo fato da máxi-desvalorização do real ( super valorização da moeda estrangeira, o dólar em especial), privilegia banqueiros privados e causa grandes rombos em cofre públicos - em que o ex-Presidente do BACEN, Francisco Lopes, foi acusado de corrupção - abalam a tese de um Banco Central plenipotenciário.

Um banco central possui basicamente duas funções: servir como emprestador de última instância às instituições financeiras em momentos de crise, e agir como supervisor e auditor do sistema financeiro.

Como agente fiscal do governo e encarregado da execução da política monetária, porém, o banco se defronta com objetivos conflitantes. Precisa pesar duramente, por exemplo, um corte nas taxas de juros, com eventual aumento da inflação, desequilíbrio na balança de pagamentos e menor crescimento a longo prazo.

Na condução da Política Monetária, o banco está constantemente sofrendo pressões políticas e econômicas, para priorizar um objetivo em detrimento dos outros. Até que ponto o banco acomodará essas pressões dependerá em grande parte, de seu grau de independência institucional.    

O conceito do Banco Central Independente tem sentido prático no caso dos países industrializados, cujos mercados de capitais já são razoavelmente desenvolvidos. Em países atrasados, os governos apoiam-se, por necessidade, em seus bancos oficiais para financiar seu déficit público.

O argumento tradicional para independência do Banco Centra, é o de que responsáveis pelo pagamento das contas do governo não deveriam ser aqueles que respondem pelas emissões de dinheiro, pois é grande a tentação de ceder ao financiamiento inflacionário.
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